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Estudo identifica 110 genes relacionados com o câncer de mama

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14/03/2018

 

O risco para o desenvolvimento do câncer está relacionado ao estilo de vida, mas também à carga genética. Numa descoberta sem precedentes, cientistas identificaram mais de cem genes que estão relacionados com tumores na mama. O feito abre caminho para novos modelos de identificação dos riscos e para tratamentos personalizados.

Usando uma técnica batizada como "Capture Hi-C”, que estuda as interações entre diferentes regiões do genoma, cientistas do Instituto de Pesquisa sobre o Câncer — ligado à Universidade de Londres — identificaram 63 regiões do código genético que aparentemente influenciavam o desenvolvimento do câncer de mama. Em 33 áreas, foram identificados 110 genes que potencialmente aumentam os riscos para a doença, e nas outras 30 nada foi encontrado.

"Nosso estudo observou mapas de alto nível de regiões associadas ao risco de câncer de mama e identificou genes específicos que parecem estar associados com a doença", explicou Olivia Fletcher, líder da pesquisa publicada esta semana na revista "Nature Communications”. "Identificar estes novos genes vai nos ajudar a compreender em maior detalhe a genética do risco do câncer de mama. Por fim, nosso estudo abre caminho para novos testes genéticos ou novos tipos de tratamento direcionado."

A maioria dos genes identificados nunca havia sido relacionada com o câncer. Até então, apenas 14 desses genes eram conhecidos por aumentarem os riscos de tumores. Novos estudos serão necessários para determinar a dimensão do impacto desses genes sobre o doença. Além disso, os pesquisadores identificaram, entre os 110 genes, 32 que estão aparentemente relacionados à sobrevida das pacientes.

Um deles, chamado FADD, já havia sido relacionado com o aumento do risco de cânceres no pescoço, na cabeça e no pulmão, sendo um alvo em potencial para novas terapias contra a doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres, com 1,5 milhão de novos diagnósticos por ano. Apenas em 2015, cerca de 570 mil mulheres morreram por causa da doença, o que representa 15% do total de mortes de mulheres por câncer. Curiosamente, as taxas de incidência da doença são maiores em países desenvolvidos, mas em praticamente todos os países do mundo a prevalência está aumentando.

"Mais mulheres estão sendo diagnosticadas com câncer de mama do que nunca antes, e essas descobertas cruciais podem nos ajudar a prever com mais precisão as mulheres com maior risco", comentou Delyth Morgan, diretora executiva da ONG Breast Cancer Now, que financiou o estudo. "Muitos desses genes eram relativamente pouco estudados e agora esperamos que novas pesquisas determinam seus papéis exatos e como podemos usá-los para evitar que mais mulheres desenvolvam a doença."

Fonte: Época Negócios

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