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Menos agressiva e mais eficaz, imunoterapia é usada para tratar câncer no Hospital de Amor de Barretos, SP

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16/09/2018

 

Instituição é 1ª no país a oferecer método pelo SUS: na rede particular, custo é de R$ 40 mil ao mês. Diferente da quimioterapia, tratamento promove a estimulação do sistema imunológico.

 

Pediatra especialista em câncer, Rafael Balceiro diz que não imaginava ouvir o que sempre esteve habituado a comunicar a seus pequenos pacientes. Após o diagnóstico de melanoma, um tipo mais grave de câncer de pele, o médico se prepara para um tratamento inovador.

Balceiro será o primeiro paciente do Hospital de Amor, antigo Hospital de Câncer de Barretos (SP), a ser tratado com imunoterapia, método que só era oferecido na rede particular e custa até R$ 40 mil por mês. A instituição é a primeira no país a oferecer o recurso gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Trabalho no hospital e estou fazendo o tratamento com a equipe do hospital. Saber que, a partir de agora, a gente vai poder contar com essa medicação, me dá a certeza de que tenho o melhor tratamento possível. Agora, esperança redobrada, triplicada” diz o pediatra.

Implantado há pouco mais de cinco anos no país, a imunoterapia é avaliada pelos médicos como promissora no combate ao câncer. Diferente da quimioterapia, que expõe todo o corpo do paciente ao medicamento, esse método estimula o sistema de defesa do organismo.

“O próprio sistema imunológico da pessoa acaba atacando as células tumorais e é por isso que a gente tem uma resposta importante e duradoura. É o próprio sistema imunológico e não o medicamento em si que atua nesse mecanismo”, explica a médica Márcia Datz Abadi.

Diretora de oncologia da MSD Brasil, empresa farmacêutica que firmou parceria com o Hospital de Amor e o governo de São Paulo para realização da imunoterapia pelo SUS, Márcia explica que o tratamento será oferecido, inicialmente, apenas a pacientes com melanoma e câncer de pulmão em estágio avançado.

“Hoje, o tratamento de melanoma teve um marco absurdo em relação ao passado, quando os pacientes não viviam mais do que um ano. Com o advento da imunoterapia, esses pacientes – em torno de 40% deles – vivem mais do que cinco anos”, afirma.

Oncologista clínico do Hospital de Amor, Sérgio Vicente Serrani destaca que a imunoterapia também tem efeitos colaterais reduzidos, uma vez que estimula o próprio sistema de defesa, em vez de agredir o organismo do paciente.

“A vantagem é que, eventualmente, alguns efeitos colaterais podem ser menores. Mas, uma vez que o próprio organismo começa a combater a doença, talvez a resposta possa ser mais duradoura”, afirma.

Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, o convênio que permitirá o uso da imunoterapia pelo SUS representa um marco histórico para a oncologia brasileira e para a entidade, que tem mais de 50 anos de trajetória.

Prata explica que os pacientes com câncer que não tinham condição de pagar por esse tratamento ingressavam com ações judiciais, exigindo que o SUS arcasse com as despesas. Entretanto, os casos levavam ao menos 90 dias para serem julgados.

“Nós já estamos oferecendo diretamente, sem nenhuma chance de ele perder um dia de tratamento. De três anos para cá, esse medicamento está no mercado e só tinha chance de cura quem tinha dinheiro. Hoje nós estamos conseguindo fazer na hora o tratamento”, afirma.

 
Fonte: G1

 

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