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Saiba o que é verdade sobre o câncer de próstata

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14/11/2017

 

 

Médico urologista Rudimar Fernando dos Reis esclarece algumas dúvidas

 

Há muitos mitos que envolvem o diagnóstico, tratamento e consequências do câncer de próstata.

O Município consultou o médico urologista Rudimar Fernando dos Reis para jogar luz sobre os principais questionamentos relacionados à doença.

Todo aumento da próstata é câncer.
Mito: A próstata vai ter um crescimento lento, progressivo e benigno, chamado HPB. Não quer dizer que tenha câncer. Alguns poucos casos as células se degeneram e levam ao surgimento do câncer.

Existe cura para o câncer de próstata.
Verdade: o médico esclarece que a chance de cura é bastante alta, se descoberto em fase inicial. Estudos científicos apontam que, dependendo do estágio, pode ser de 90% ou mais. A cura total só é possível se o câncer estiver restrito à próstata. Se já tiver atingido outros pontos do corpo, trata-se de metástase, e o tratamento será paliativo.

O tratamento do câncer de próstata prejudica a vida sexual.
Verdade: há dois tipos de tratamento – cirurgia ou radioterapia. Eles podem influenciar, em graus variados, na função erétil do paciente, dependendo do estágio em que o câncer se encontra na próstata. Varia conforme a cirurgia, em alguns casos vai comprometer mais, outros, menos. Segundo Reis, a prioridade sempre é a cura, e tentar preservar a função erétil o máximo que for possível.

A prevenção começa somente na terceira idade.
Mito: o exame se faz uma vez ao ano, a partir dos 45 anos de idade. Mas se tem histórico de câncer na família a orientação é a partir dos 40 anos.

Não é preciso fazer o exame de toque se já fez o PSA (sangue).
Mito: segundo o médico, existe muito preconceito em fazer o exame de toque. Ele diz que é rápido, não dói e é mais importante na prevenção. Com o toque, o médico sente a textura da próstata, os seus limites e os seus contornos. O complemento é o exame de PSA.

Sexo e masturbação aumentam a chance de câncer de próstata.
Mito: mais ou menos masturbação ou relação sexual não influenciam no câncer de próstata.

O exame de PSA (sangue) já é suficiente para a prevenção.
Mito: o PSA jamais é suficiente. Ele pode ser influenciado por outros fatores, como atividade física, relação sexual, masturbação, exames invasivos da parte urinária. O exame de toque é o que tem valor na prevenção.

O PSA tem mais eficácia em idosos.
Mito: mesmo acima dos 65 anos, o toque é um exame de excelência porque o médico toca a próstata, sente o contorno, irregularidade e a consistência. Conforme o caso, o médico solicitará exames auxiliares, como PSA, ultrassom e ressonância.

Há um tipo de câncer que não precisa de tratamento imediato.
Verdade: tem uma linha de tratamento chamada expectante. O médico leva em conta o grau do câncer na biópsia, as condições clínicas e a idade do paciente. Mas se for um câncer que, pelas condições do paciente, dá para buscar a cura, na avaliação do urologista, tenta-se buscar a cura com a cirurgia ou com a radioterapia.

Câncer de próstata pode ser benigno.
Mito: quando se fala em câncer, é sempre maligno. A chance de cura depende do diagnóstico precoce, quando o médico consegue pegar a doença restrita na próstata.

O câncer de próstata pode reaparecer.
Verdade: quando a doença é restrita à próstata, a cirurgia e a radioterapia tem um alto índice de cura total. O acompanhamento periódico com exames de PSA é fundamental na prevenção.

A cirurgia para a retirada da próstata pode deixar sequelas.
Verdade: podem surgir sequelas, tanto em incontinência urinária quanto na parte erétil. Essas duas coisas têm boa evolução, mas é preciso paciência, diz o médico. Pode levar até anos para ter uma boa melhora, mas a maioria apresenta boa recuperação.

Vasectomia aumenta chance de câncer de próstata.
Mito: a vasectomia é um procedimento para controle de natalidade. Ela não influencia em nada no que se refere ao câncer de próstata.

Histórico familiar aumenta minha chance de ter câncer de próstata.
Verdade: o câncer de próstata tem ligação com a hereditariedade genética. Quem tem parentes que tiveram a doença deve começar a prevenção anual com urologista a partir dos 40 anos (cinco anos mais cedo que os demais).

 

Fonte: O Município

 

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