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A desinformação é fator de risco para câncer de cabeça e pescoço

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07/08/2018

 

Cada vez mais as pessoas entendem que o câncer é uma doença importante que pode ser diagnosticada, tratada e curada se diagnosticada precocemente. Quase todos conhecem alguém que tem ou teve a doença. Afinal, são mais de 15 milhões de casos novos registrados a cada ano no mundo. Cerca de 600.000 casos no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Câncer de mamacâncer de intestinocâncer de colo de úterocâncer de pulmão… Em algum momento qualquer homo sapiens habitante do planeta terra já ouviu ou viu algo sobre o assunto. Mas um grupo de cânceres, os de cabeça e pescoço, continua a ser negligenciado porque representa apenas 6% dos casos mundiais. No entanto, 6% dos casos são quase um milhão de casos por ano!

A maior parte dos tumores de cabeça e pescoço ocorrem em pele, boca, faringe, laringe ou tireoide. Em geral aparecem feridas ou nódulos indolores que crescem até causar sintomas mais graves como dor ou sangramento ao longo de semanas ou meses. Quando localizados na faringe e na laringe podem causar desconforto ou dor na deglutição ou alteração da voz, mais frequentemente voz rouca. Apesar da facilidade com que o diagnóstico poderia ser feito, na maior parte das vezes, os sintomas não são valorizados e o médico (ou o dentista no caso da boca) são procurados tardiamente, quando a doença já está avançada. O que causa esse atraso? Desconhecimento.

Informação é fundamental

A maior parte desses tumores poderia ser prevenido porque sua ocorrência está associada a fatores de risco ambientais, destacando-se  exposição crônica ao sol (câncer de pele e lábio); consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e alimentação inadequada (câncer de boca, faringe e laringe); infecções por alguns tipos de vírus como EBV (câncer de nasofaringe) e HPV (câncer de orofaringe). Vários estudos mostram que não fumar, consumir poucas bebidas alcoólicas, ter uma boa alimentação, boa higiene oral e, se vacinar contra o HPV, pode evitar a ocorrência da doença. Então, por que as pessoas não tomam medidas preventivas? Desconhecimento.

Informação é o grande desafio. Podemos reduzir o risco de ocorrência da doença adotando medidas preventivas. Podemos diagnosticar precocemente valorizando os sintomas iniciais da doença e facilitando o acesso ao sistema de saúde. No entanto, o grande inimigo, a desinformação faz com que o diagnóstico seja feito em fases mais avançadas de evolução da doença. Cânceres que poderiam ser prevenidos e tratados precocemente com grandes chances de cura e de reabilitação, serão tratados com combinações de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, com menos chances de cura e um notável risco de o paciente ficar com mutilações que podem comprometer sua atividade profissional e até mesmo o convívio social e familiar.

Este é um grave problema que requer uma grande mobilização visando informar a população e estimular a adoção de hábitos de vida saudáveis e alertar para a valorização de sintomas mínimos que persistam por mais de duas semanas. Este trabalho requer ações coordenadas de governos, organizações não-governamentais (ONGs), mídia, sociedades médicas e odontológicas, e de todos os profissionais da saúde.

Há 4 anos, durante a abertura do congresso mundial da International Federation of Head and Neck Socities (IFHNOS) em Nova Iorque, foi proposto dia 27 de julho como Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço. Catherine Zeta Jones e Michael Douglas estão tendo grande papel na disseminação de informações sobre câncer de cabeça e pescoço para a sociedade norte-americana desde o momento em que o diagnóstico foi confirmado (câncer de orofaringe em Michael Douglas) há cerca de 6 anos.

Fonte: Veja

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