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Doenças do aparelho digestivo não tratadas podem levar ao câncer, diz médico

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29/05/2020

 

Nesta sexta-feira, 29, é comemorado o Dia Mundial da Saúde Digestiva. Pelo menos 20% da população mundial é acometida com doenças no aparelho digestivo, e este número pode aumentar quando se consideram as pessoas que se automedicam, além dos casos das doenças não tratadas e que só foram descobertas no estágio do câncer, como explica o membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Erivaldo Alves, que participou na manhã desta quinta, 28, do programa  'Isso é Bahia', na rádio A TARDE FM.

Para Erivaldo, o maior problema da população brasileira é optar pela automedicação e procurar por um médico quando já não esteja mais suportando a dor ou o incômodo, o que pode agravar uma situação que seria tratada com facilidade no começo dos sintomas.

"Isso é complicado porque, às vezes, você tem uma patologia que um médico acharia uma solução fácil, mas resolve se automedicar e chegar a ter um câncer", comenta o cirurgião bariátrico.

Diversas doenças estão ligadas diretamente ao aparelho digestivo. Isso acontece porque, segundo Erivaldo, o sistema é a porta de entrada dos alimentos, para serem processados e compor nutrientes e vitaminas. Sendo assim, ele está mais suscetível a fatores que podem estar agredindo o trato intestinal.

Entre as doenças mais comuns relacionadas à saúde digestiva, estao a azia; o queimor relacionado com a doença do refluxo; doença celíaca (reação a alimentos com glúten); intolerância à lactose, provocada pela falta da enzima lactase no organismo; gastroenterite, infecção e inflamação no sistema digestivo; constipação (condição em que a frequência de evacuações é baixa); e obesidade.

Obesidade

O cirurgião bariátrico também enfatiza a necessidade de enxergar a obesidade como uma doença que deve ser tratada clinicamente e acompanhada pelo resto da vida do paciente.

Segundo o médico, apenas 1% da população mundial obesa realiza o procedimento da cirurgia bariátrica, sendo um número baixo e preocupante. O motivo atribuído ao cirurgião é que o paciente pode ter medo da cirurgia por ela ser associada a algo negativo, e pelo medo de encarar a obesidade como doença.

Além disso, apenas a cirurgia bariátrica não é a solução. "Quando você opera você não tira os fatores dele ganhar o peso. A complexidade da doença é muito grande e tem fatores de todos lados. Você opera o paciente e, se ele não tiver um apoio multidisciplinar durante o resto da vida, pode retomar todo o peso novamente", explica o médico.

O cirurgião também alerta para a necessidade de se tratar a obesidade caso o paciente queira ter uma expectativa maior de vida.

"Se eu te perguntar se conhece alguém obesa de 80 anos, você não vai conhecer. Isso porque obeso tem vida curta. A obesidade pode levar a um AVC cedo, ao câncer. Por isso é importante o tratamento", finaliza.

Fonte: A Tarde Uol

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