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Projeto de extensão pesquisa prevenção e tratamento do câncer de pênis

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11/08/14

O Hospital Universitário Presidente Dutra, da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA), inaugurou, na última sexta-feira (8), o Núcleo de Referência em Prevenção e Tratamento de Câncer Peniano no Maranhão, que funcionará como projeto de extensão da UFMA, dedicado a desenvolvimento de pesquisas para tratamento desse tipo de câncer e fornecer informação para prevenir o aparecimento.

No Maranhão, a cada quinze dias, um homem portador de câncer peniano tem o seu órgão genital amputado, dado que é atribuído ao diagnóstico tardio. O Estado é o terceiro, no Brasil, no ranking de número de casos. Diante desses números, o objetivo do núcleo é dar visibilidade para os riscos de desenvolver esse tipo de câncer e para o fato de que, se diagnosticado precocemente, ele pode ser curado. Os membros do núcleo também pretendem informar a população masculina para lesões na região e para o tratamento precoce que pode evitar o câncer.

O coordenador do projeto, o urologista José Calixto, chama atenção para a demora no diagnóstico atualmente e como isso influencia diretamente na expectativa e qualidade de vida dos homens que são acometidos por essa doença. Destaca, também, que a prevenção é muito simples, bastando uma higiene pessoal adequada. Inicialmente, é nesse sentido de conscientização que se pretende trabalhar no núcleo, como acrescentou.

Segundo Calixto, o projeto possui três importantes linhas de atuação, sendo a primeira inaugurada junto com o núcleo de atendimento ao público que será realizado todas as sextas-feiras para diagnóstico clínico imediato; com a coleta de materiais com biopsia para estudo anátomo e patológico; e a extração do DNA desse material para classificar e pesquisar se existe alguma alteração no DNA desses tumores, ainda não publicadas ou não percebidas, em termos de análise genética no Brasil e no mudo. Desta maneira, o projeto trabalhará em parceria com a Liga Acadêmica de Genética Médica e Urologia da UFMA.

Atualmente, não se conhece uma droga eficaz para o tratamento e, dependendo do tamanho do tumor, é feita a retirada ou é amputado o órgão genital, pois esse tipo de câncer não reage à quimioterapia ou radioterapia. São poucas as pesquisas voltadas ao tratamento da doença e a falta de interesse em pesquisar o assunto, Calixto atribui ao fato de ser um câncer recorrente em uma população culturalmente pobre de informação, que permanece invisível perante os governos.

A doença inquietou a estudante do quarto período de Medicina e componente da Liga Acadêmica de Genética, Bianca Castro, que decidiu participar do projeto, motivada pelo desejo de contribuir para mudar a qualidade e a expectativa de vida de pacientes acometidos por esse câncer. Bianca diz que o que mais chamou sua atenção foi a gravidade e a invisibilidade do câncer no paciente diagnosticado com ele. Ela vê o projeto como uma oportunidade de exercer a extensão universitária, a fim de trazer um retorno social para quem necessita.

UFMA

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