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Importância da fisioterapia durante o tratamento de quimioterapia

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O câncer é a segunda maior causa de morte de brasileiros, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. E as estimativas futuras em relação à doença nos mostram um cenário ainda mais grave. 

De acordo com o levantamento realizado pela Varian Medical Systems em parceria com a The Economist Intelligence Unit (EIU), o Brasil pode ter um aumento de 42% nos casos de câncer durante os próximos 10 anos. Os principais motivos para essa elevação são a falta de acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado. 

Os pacientes oncológicos - sejam adultos, adolescentes ou crianças - podem passar por diferentes abordagens terapêuticas contra a doença. Cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea são algumas possibilidades de tratamentos que podem ser combinados para obter mais eficácia.

A quimioterapia, por exemplo, é um tratamento no qual são utilizados medicamentos para combater o câncer. Eles se misturam ao sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células saudáveis e tumorais e impedindo que se espalhem por outros órgãos. 

Essa destruição das células saudáveis durante a quimioterapia faz com que os pacientes sintam-se indispostos e fiquem em repouso excessivo. Isso compromete o seu condicionamento físico, além da possibilidade de acarretar uma redução da capacidade funcional. Chamamos isso de fadiga oncológica.

Diante desse cenário, a fisioterapia oncológica torna-se fundamental para que os pacientes possam recuperar a capacidade funciona, fortalecer o organismo e ter resultados mais promissores ao longo do tratamento. 

 

Como a fisioterapia auxilia o paciente que faz o tratamento de quimioterapia

Os efeitos colaterais da quimioterapia estão diretamente relacionados aos medicamentos, que interferem na capacidade de multiplicação das células, normais ou tumorais, variando de acordo com seu tipo e dosagem. As reações em cada paciente são diferentes e mudam em frequência e intensidade.

Náuseas, cansaços, alterações de pele, queda de cabelo, imunodepressão, anemia e neuropatia periférica são alguns efeitos colaterais causados pela quimioterapia. Essas questões podem colaborar para que os pacientes oncológicos tenham limitações físicas, funcionais e emocionais, impedindo ou prejudicando algumas atividades da sua vida diária.

A fisioterapia oncológica colabora ativamente na manutenção da qualidade de vida dos pacientes, desde o diagnóstico até o final do tratamento. 

No caso do tratamento de quimioterapia, a fisioterapia ajuda em vários casos, como no cansaço, nas alterações de pele e no formigamento e amortecimento das mãos e pés (neuropatia periférica induzida pela quimioterapia). Técnicas de relaxamento, uso de equipamentos avançados como o laser e exercícios moderados de baixo impacto ajudam no tratamento



Benefícios da fisioterapia durante a quimioterapia

A fisioterapia tem uma função importante durante o tratamento de quimioterapia, pois pode melhorar alguns efeitos colaterais agudos e tardios do tratamento, como dor persistente nos ossos e músculos, encurtamento muscular, alterações respiratórias, falta de controle motor e no cansaço.

Por meio de exercícios físicos e técnicas de drenagem linfática, alongamento, eletroterapia e exercícios respiratórios é possível melhorar a qualidade de vida e a reabilitação de pacientes oncológicos. 

A reabilitação deve atender às necessidades específicas de cada paciente, utilizando medidas que busquem a restauração anatômica e funcional, suporte físico e psicológico e paliativos de sintomas. 

A forma de atuação da fisioterapia oncológica em pacientes quimioterápicos necessita de um acompanhamento profundo, que determina quais atividades podem ser realizadas. Em alguns casos, ele vai fazer apenas atividades de vida diária, em outros pode realizar exercícios de fortalecimento ou usar alguns equipamentos.

Para proporcionar o atendimento mais adequado ao paciente, o fisioterapeuta precisa estar atento aos efeitos do tratamento quimioterápico e conhecer bem as drogas utilizadas.Dessa forma, é possível entender e planejar o programa de tratamento mais adequado e individualizado ao paciente. 

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