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Benefício dos exercícios aquáticos no linfedema

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Já não é de hoje que a hidroginástica ocupa lugar de destaque nas academias e locais especializados em exercícios aquáticos. Pensando em todos os benefícios que a água causa no corpo humano, podemos considera-la uma conduta para a melhora dos sintomas do linfedema.

A flutuabilidade que experimentamos dentro da água faz com que nossos movimentos fiquem muito mais confortáveis. Nossa amplitude de movimento e flexibilidade aumentam quando estamos dentro da água morna, assim como também nosso sistema cardiovascular trabalha mais eficazmente promovendo também um treinamento aeróbico.
Quando entramos em uma piscina logo sentimos uma pressão sobre o nosso corpo. A isto se dá o nome de pressão hidrostática. Esta pressão atua como uma vestimenta compressiva por todo o corpo, ajudando a reduzir o extravazamento de líquido dos capilares para o interstício, diminuindo o edema. A Pressão hidrostática é maior no fundo da piscina e vai decrescendo para a superfície. Desse modo cria um gradiente de pressão simulando uma drenagem linfática.

Devemos sempre falar com o fisioterapeuta que lhe acompanha quais são os objetivos que queremos atingir com o exercício e, é ele que deve instruir a paciente sobre quantas vezes por semana o exercício deve ser feito. É importante levar em consideração se ainda existem sessões de quimioterapia ou radioterapia a serem realizadas, pois suas reações adversas podem influenciar na realização dos exercícios (radiodermite, fadiga oncológica, neuropatia periférica...). Muitos médicos proíbem entrar na piscina durante esses procedimentos.
Um aspecto muito importante, que deve sempre ser analisado é a temperatura da água. A água quente deve ser evitada! Evite entrar em spas ou banheiras. Normalmente, a temperatura da água em piscinas está em torno de 31 a 32°C, o que é aceitável para pacientes com linfedema. Temperaturas até 38,7 podem ser toleradas para realização de exercício sem prejudicar diretamente o linfedema.

Respirações profundas (que estimulam o ducto torácico e o retorno linfático) durante os exercícios na água, mais exercícios que estimulem a contração de dos músculos, mais a pressão hidrostática e a flutuabilidade, a combinação desses fatores são valiosos para o retorno venoso e linfático. Desse modo durante seu tratamento ou controle do linfedema fazer hidroterapia ou hidroginástica pode ser muito eficaz!

Luciana Kopittke
CREFITO-3 169772-F
Fisioterapeuta Especializada em Saúde da Mulher CAISM/UNICAMP
Residência em fisioterapia oncológica pelo AC Camargo Cancer Center
Fisioterapeuta na clínica Fisio Onco www.fisioonco.com.br

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