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Laserterapia em pacientes oncológicos

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Na prática clínica, são empregados basicamente dois tipos de laser, os de alta potência, utilizados em cirurgias ou remoção de tecidos e os de baixa potência usados na fisioterapia.

Para uma radiação ser considerada ionizante, ou seja, capaz de causar uma alteração no DNA da célula, é necessário que contenha fótons com alta energia (comprimentos curtos de onda). Todas as radiações eletromagnéticas com comprimento de onda menor que 320 nanômetros, como radiação solar UVB e UVC, raios-X e radiação gama são ionizantes e por isso, podem causar câncer.

A laserterapia de baixa potência, ou laser terapêutico empregados na fisioterapia possui um comprimento de onda entre de 630 e 904 nanômetros por isso, não são considerados cancerígenos ou ionizantes e podem ser feitos com total segurança. Em pacientes oncológicos a região tumoral ativa não deve ser irradiada com laser pois ainda não existem estudos que comprovem a segurança da aplicação devido ao aumento da atividade metabólica celular, mas outras regiões podem receber a laserterapia sem problemas.

O mecanismo do laser no corpo humano se dá quando parte da luz é absorvida pelo tecido gerando um fenômeno fotobiológico na célula que promove ações analgésicas, anti- inflamatórias e de reparação tecidual.

Os efeitos primários observados se dão 1) pelo controle da produção de substâncias químicas liberadas nos fenômenos da dor e de inflamação, como prostaglandinas, prostaciclinas, histamina, serotonina; 2) pela normalização do potencial da membrana celular, atuando como reequilibrante e normalizador da atividade funcional da célula.

Os efeitos primários desencadeiam efeitos secundários como o estímulo à microcirculação e ao trofismo celular. A irradiação do laser atua no esfíncter capilar, por meio de mediadores químicos, mantendo-o aberto e também promovem a angiogênese (formação de novos vasos) por meio do aumento da secreção de fator de crescimento endoteliais levando à diminuição do inchaço, pois oferece melhores condições de drenagem do plasma que forma o edema. O laser também atua no estímulo da produção de fibroblastos, com fabricação de fibras colágenas e elastina de modo mais organizado, melhorando o efeito cicatricial.

Todos os tecidos sofrem o efeito benéfico do laser: ossos, músculos, nervos, tendões, pele, mucosas entre outros. Nos pacientes oncológicos o laser pode ser aplicado em cicatrizes, fibroses e aderências, inflamações como tendinites e bursites, feridas, no edema e linfedema, paralisia facial, distúrbios de ATM (articulação temporo-mandibular) mucosites (inflamação mucosa da boca durante a quimioterapia), radiodermites (queimaduras da radioterapia) e neuropatias.

O sucesso da terapia com laser em baixa intensidade dependerá do cálculo ideal da dose a ser irradiada e dos parâmetros do laser. O número de sessões é variável, podendo ser diariamente ou semanalmente, dependendo da disfunção a ser tratada.

 

Dra Jaqueline Munaretto Timm Baiocchi

Fisioterapeuta
Doutora em Oncologia
Presidente do Instituto Oncoexperts
Especialista em fisioterapia em oncologia e saúde da mulher - COFFITO

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