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27 de novembro: Dia Nacional de Combate ao Câncer

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27/11/11

O Dia Nacional de Combate ao Câncer abre espaço para o debate sobre as expectativas em torno da doença. Mesmo com tantos avanços, o câncer ainda é uma doença que assusta as pessoas. Um dos tipos mais comuns no Brasil e no mundo é o de pulmão.

“Nos brasileiros o câncer de pulmão é o segundo mais comum, atrás apenas do câncer de próstata. Nas mulheres, é o quarto mais comum. Mas infelizmente o número de casos entre o público feminino está aumentando”, revela dr. José Rodrigues, membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a expectativa de casos de câncer de pulmão para 2011 é de cerca de 28 mil novos casos. Os números não assustam o dr. Rodrigues, pelo contrário. Para ele, os números são subestimados e os casos podem ser mais que o dobro.

“O maior problema encontrado no diagnóstico de um câncer de pulmão é que os sintomas se confundem com o de outras doenças respiratórias. Um bom exemplo é o fumante que tosse e expectora cronicamente. Para ele, estes sintomas são provocados pelo cigarro, retardando sua ida ao médico. Por outro lado, o médico consultado nem sempre valoriza a queixa. E mesmo se um exame radiológico é solicitado, a mancha pode ser erroneamente interpretada como pneumonia ou tuberculose, e com isso o tempo vai passando”, ressalta o doutor.

O dr. José Rodrigues vem desenvolvendo trabalho de conscientização e reciclagem médica através do projeto Pensar em Câncer ,em parceria com o Instituto Brasileiro de Cancerologia Torácica.

“Se não nos movimentarmos, os pacientes continuarão falecendo sem nenhuma chance de cura”, informa o especialista.

Prevenção

Diversas são as medidas para prevenção dos diversos tipos de câncer. No caso da doença de pulmão, estas medidas são bastante claras. Abandonar o cigarro e coibir o tabagismo passivo são as principais.

Para o médico pneumologista, as campanhas antifumo são muito importantes para a conscientização dos malefícios do cigarro.

“A população não fumante está cada vez maior. Expectativas nacionais apontam, ainda, que os homens estão deixando de fumar mais do que as mulheres”, alerta.

Tabagismo passivo

É importante ressaltar que quem fica perto de alguém que está fumando se torna um fumante passivo.

“O fumo passivo oferece um risco grande, pois a fumaça proveniente da ponta do cigarro contém mais substâncias cancerígenas do que aquela que é inalada pelo fumante. Em compensação, o fumante ativo é também passivo, pois além de fumar ele inala a fumaça”, informa o dr. José.

Hereditariedade

As pessoas que têm casos de câncer de pulmão na família devem ter cuidado redobrado, pois a chance de desenvolver a doença é maior.

“Essas pessoas devem começar a realizar exames preventivos e consultas periódocas ao médico pneumologista a partir dos 40 anos. Mas mesmo sem casos na família, todo fumante deve, a partir dos 55 anos, realizar tomografias de tórax uma vez por ano”, afirma o doutor.

Legislação

Recentemente começou uma discussão com relação à volta dos fumódromos no país. Em 26 de outubro, a Câmara aprovou um substitutivo à Medida Provisória 540 proibindo os fumódromos. Ficou decidida, também, a proibição de propagandas como pôsteres e cartazes nos pontos de venda do produto.

Para as embalagens de cigarro, que hoje apresentam fotos e frases de impacto sobre os malefícios do uso do cigarro na parte de trás, terão novidades a partir de 2016: textos de advertência também ocuparão 30% da parte frontal do produto.

A Câmara também não aprovou a abertura de estabelecimentos apenas para os fumantes e o preço do produto irá subir em 2015.



Fonte: Acontece Comunicação e Notícias

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