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Câncer é segunda causa de morte no Brasil

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14/05/15

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é a segunda causa de morte no Brasil e a estimativa para este ano aponta a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma (de maior incidência e mais baixa mortalidade), que será o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de próstata (69 mil), mama feminina (57 mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil).

Mesmo com toda a evolução nos tratamentos, milhares de pacientes ainda morrem por conta da doença, muitas vezes por falta de informação e de diagnóstico precoce. Para Marcelo Canuto, diretor-médico e radiologista do laboratório Exame, somente a detecção precoce e a correta seleção de tratamento são capazes de reduzir o número de mortes. "Para muitos tipos de câncer o surgimento dos sinais e sintomas da doença já indica a presença de uma lesão avançada com menores chances de cura, e as vantagens da detecção precoce antes da manifestação clínica são indiscutíveis. Os exames de rastreio como mamografia, colonoscopia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética estão entre os mais utilizados nestes casos", reforça.

Também de acordo com o médico, os exames de imagem têm evoluído continuamente e vários deles já estão bem estabelecidos como valiosos na procura de detecção precoce de tumores, sempre associado com consultas médicas criteriosas para estabelecer qual grupo de pacientes devem se submeter a um determinado exame. ?Os métodos de imagem também auxiliam os médicos no acompanhamento de resultados de tratamentos quando os exames demonstram desaparecimento ou diminuição das lesões e mostram que o procedimento está sendo efetivo, ou quando os exames mostrarem aumento de uma determinada lesão e podem levar o médico a tentar outras alternativas?, destaca.

Mas vale ressaltar que, independentemente das tecnologias para o rastreio da doença, manter-se saudável também faz diferença. ?Para manter-se saudável é preciso ter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente. Estes hábitos precisam fazer parte da rotina de todas as pessoas, em especial as que estão no grupo de risco, ou seja, com idade avançada, histórico familiar da doença, com excesso de peso ou sedentários?, conclui Canuto.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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