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Cigarro é causa de 25% dos casos de câncer de pâncreas

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03/09/16

O hábito de fumar gera uma série de malefícios à saúde, sendo um fator de risco para diversas doenças e diferentes tipos de tumores. Quando o assunto é câncer de pâncreas, o tabagismo chega a ser responsável por 25% dos casos, segundo o oncologista Roberto Fonseca, diretor do Grupo Oncomed-BH, com base em um estudo realizado pelo New York Medical College, dos Estados Unidos.

Outra análise norte-americana apontada pelo especialista indica que abandonar o vício pode reduzir os riscos de desenvolver a doença com o passar do tempo. "Segundo uma pesquisa do Brigham and Women?s Hospital, em Boston, dois anos após o abandono do fumo os riscos já se reduzem em 48%, gradativamente", destaca Fonseca.

Entre os fatores que podem levar à doença também estão o alcoolismo, a obesidade e o diabetes, além da herança genética familiar. ?Além dos fumantes, aqueles que fazem uso pesado de bebidas alcoólicas são os mais atingidos pela doença. A obesidade também é um fator de risco importante. Sabemos que cerca de 5% a 10% dos pacientes diagnosticados apresentam história familiar. O conhecimento das causas é fundamental?, afirma o oncologista.

Incidência. Apesar de não estar na lista dos tipos de câncer mais incidentes no mundo, o tumor pancreático é muito preocupante nos dias de hoje por sua alta mortalidade. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), ele é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de tumores diagnosticados e por 4% do total de mortes por câncer.

O motivo para sua alta letalidade é a dificuldade em se obter um diagnóstico precoce, uma vez que o tumor começa a dar sinais somente nos estágios mais avançados.

?Os principais sintomas relacionados à doença são dor abdominal, geralmente na região do estômago, irradiando para as costas, icterícia e emagrecimento. Vômitos, diarreia, massa palpável no abdômen e ascite (?barriga-d?água?), entre outros, podem estar presentes?, explica o oncologista.

Ainda segundo ele, uma trombose venosa nas pernas, ocasionalmente, pode ser a primeira manifestação da doença.

Diagnóstico. A detecção do problema é feita por meio de exames de imagens, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética do abdômen. ?O diagnóstico definitivo deve sempre incluir a biópsia, já que algumas doenças podem provocar sintomas semelhantes, como a pancreatite. Com a suspeita de um tumor maligno do pâncreas, o paciente deve, primeiramente, ser submetido a exames complementares para avaliação da extensão da doença no organismo?, frisa Fonseca.

Tratamento. Quando descoberto no início, o câncer de pâncreas apresenta boas chances de cura. Segundo o especialista, o único tratamento curativo para esse tipo de tumor é a cirurgia. ?Em determinados casos, a radioterapia ou quimioterapia podem ser utilizadas antes ou após a cirurgia como adjuvantes, com o propósito de diminuir a recidiva da doença?.

Nos casos em que o diagnóstico ocorre tardiamente e o paciente apresenta metástase, a principal arma terapêutica contra o tumor pancreático é a quimioterapia, segundo Fonseca.

Alimentação. Para se prevenir da doença, o especialista recomenda abandonar de vez o vício do cigarro (no caso dos fumantes), não abusar de bebidas alcoólicas e adotar uma postura saudável no seu dia a dia, com a prática de exercícios físicos.
Uma vez que a doença também está relacionada ao consumo excessivo de gordura e de carnes, manter uma dieta rica em frutas e verduras também é mais indicado para se proteger contra o câncer de pâncreas.

Números

8.710: Mortalidade. É o número de mortes por câncer de pâncreas registradas em 2013 no Brasil pelo Inca

4.373: Homens. Registro de óbitos do sexo masculino

4.335: Mulheres. Registro de óbitos do sexo feminino

Frases

?Segundo uma pesquisa realizada pelo Brigham and Women?s Hospital, em Boston, nos Estados Unidos, dois anos após o abandono do fumo os riscos de desenvolver câncer de pâncreas são reduzidos em 48%.?


?Os principais sintomas são dor abdominal, geralmente na região do estômago, irradiando para as costas, icterícia e emagrecimento. Vômitos, diarreia, massa palpável no abdômen e ascite podem estar presentes.?

Fonte: O Tempo

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