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Especialistas dizem que câncer dá aviso

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09/11/12

O câncer é uma doença perigosa, porém evitável. Cerca de 80% dos casos da doença estão relacionados aos fatores de risco relacionados ao meio ambiente em que a pessoa vive, aos hábitos e estilo de vida e também à alimentação, como explicaram o Chamado de doença silenciosa, o câncer muitas vezes não faz jus a essa definição. O problema é que nem sempre os sinais enviados pelo organismo são compreendidos pelas pessoas. É aí que mora o perigo, pois quanto mais tarde for diagnosticado, mais difícil é o tratamento e menores são as chances de cura.

Os especialistas alertam para a importância de as pessoas ficarem atentas às mudanças no corpo, no comportamento e no humor. Uma tosse seca insistente, por exemplo, pode ser indício da patologia. No entanto, esse sintoma, por ser confundido com a gripe, é ignorado, fazendo com que o paciente retarde a busca pela assistência adequada.

"Ao se falar de câncer, é preciso esclarecer que esta não é uma doença única. Cada tipo de câncer se manifesta e reage de forma diferente no organismo. O câncer de mama, por exemplo, não se apresenta igual ao de pulmão, de colo de útero, de pênis e assim sucessivamente. Os sintomas e a forma de descoberta também são diferentes, bem como o tratamento. É possível também que o mesmo tipo de câncer apresente variáveis diferentes em cada paciente”, explicou o oncologista clínico, José Alberto Nogueira, do Hospital Aristides Maltez (HAM).

Segundo o médico, não existe nenhum câncer mais agressivo do que outro. O que há é o estágio avançado da doença, que implica em complicações e até na metástase (proliferação da lesão tumoral em outras partes do corpo).

"Todo câncer é agressivo quando descoberto tardiamente. Por isso, insistimos na prevenção, através da realização de consultas e exames periódicos. Intervenções rotineiras baratas e acessíveis na rede pública ajudam a diagnosticá-lo o quanto antes. Entre outras especialidades, as mulheres devem ir ao ginecologista com frequência e fazer o auto-exame em casa. Já os homens, principalmente com mais de 40 anos, devem ir ao urologista”, adverte.

Entre os tipos mais comuns de câncer estão o de mama, o de colo do útero, de próstata, pele e de pulmão. Mas não raro outros órgãos também são afetados pela doença, como o peritônio (membrana que cobre as paredes abdominais), que vitimou a apresentadora Hebe Camargo; o câncer de laringe, enfrentado há pouco pelo ex-presidente Lula; o câncer no sistema linfático, que acometeu o ator Reynaldo Gianecchini e a presidente Dilma, além do câncer de reto e virilha, enfrentado pela apresentadora Ana Maria Braga, só para citar alguns casos de famosos.

O tratamento indicado varia de acordo com o tipo e estágio da doença. Além disso, a ciência está tentando mapear a "impressão digital” do câncer para descobrir como ele se comporta em cada pessoa, a fim de estabelecer também a droga, a dosagem e o tratamento adequado.

"Não é todo caso que a intervenção cirúrgica é indicada. Muitos podem ser tratados apenas com quimioterapia e/ou radioterapia, a exemplo da neoplasia trofoplática gestacional (câncer de útero), que não precisa ser operada, e mesmo em caso de metástase a chance de cura é de 80%, e a mulher pode voltar a engravidar futuramente”, afirma.

Contudo, o médico ressalta que medicina não é uma ciência exata e que em se tratando de câncer, a cura é tratada como probabilidade, mas tudo depende da prevenção.

"Exames de toque, de sangue, de imagem ou biopsia são capazes de descobrir cedo, mas alguns cuidados simples ajudam a evitar. O câncer de pênis, por exemplo, está relacionado à falta ou pouca higiene, pois o maior agente causador é a sujeira peniana. Em outras palavras, é só lavar direito que provavelmente o homem não sofrerá desta patologia”, disse.

Vítima de câncer de próstata, o comerciante Otávio Lima descobriu a doença em seu estágio inicial. Após uma cirurgia para retirada da glândula, ele extirpou a patologia, sem precisar ser submetido ao desconforto dos tratamentos químicos.

O câncer é uma doença genética, mas não necessariamente hereditária. Estima-se que cerca de 15% das possibilidades de desenvolver a doença sejam hereditárias e as outras 85% tenham relação com outros fatores, a exemplo do tabagismo, da obesidade, entre outros.

Os hábitos alimentares e modo de vida do paciente também influenciam no desencadeamento de alguns tipos de neoplasia. Segundo o chefe da oncologia clínica do HAM, alimentos gordurosos são grandes vilões da saúde, pois constipam o intestino, podendo resultar em um câncer.

Fonte: Tribuna da Bahia

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