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Governo Federal cria lei para acelerar o tratamento de pacientes com câncer

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25/07/14

Um dos maiores problemas da rede pública de saúde no Brasil motivou a criação de uma lei. O governo pretende acelerar, por decreto, o atendimento do SUS para pacientes de câncer.

Em uma consulta de rotina, Dona Iolanda recebeu o alerta. Era preciso fazer um exame de urgência para descobrir a extensão de um tumor na mama. Mas a resposta demorou três meses. Eu não consegui na minha cidade o mastologista, nem mamografia, nem ultrassom. Eu não consegui, afirma a aposentada Iolanda Rosendo.

Depois de pagar um médico particular e os exames, ela começou a se tratar pelo SUS. O Governo Federal criou uma lei para tentar acelerar o atendimento de pacientes com câncer na rede pública. Agora, o tratamento tem que começar em, no máximo, 60 dias a partir da confirmação da doença.

A mudança ainda deixa sem solução um dos problemas que têm grande relação com as chances de cura: os pacientes estão gastando tempo demais para fazer os exames pelo SUS. A principal consequência disso é o diagnóstico tardio.

Em um hospital de referência de Belo Horizonte, dos três tipos mais comuns de câncer -próstata, mama e colo do útero -, a maioria chega em estágio avançado.

Essa pessoa tem que pedir autorização para fazer exame. Aí esse exame demora, tem que às vezes ir para outro município. Até essa manobra toda acontecer, a gente vê caso de 180, 210 até um ano para uma pessoa conseguir sair da suspeita para um diagnóstico de câncer, conta Alexandre Ferreira do Instituto Mário Penna.

Quando a gente faz o diagnóstico mais tardio, a gente não consegue curar em muitas vezes, explica o cirurgião de tórax Daniel Bonomi.

O ministério da Saúde diz que está aumentando o investimento para melhorar o acesso dos pacientes ao diagnóstico rápido. O ministério não estabelece limites também para a realização dos exames. Esses acordos são feitos no âmbito regional ou estadual. O que o ministério tem feito é ampliado significativamente os recursos para oncologia. Nos últimos três anos foram mais de 37% de recursos ampliados para que os estados e municípios possam fornecer esses exames a tempo e a hora para o conjunto dos pacientes, explica o secretário de atenção à saúde do Ministério da Saúde Fausto Pereira dos Santos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia, 40% dos pacientes não iniciam o tratamento no prazo. Para o presidente da sociedade, a nova lei poderá permitir ajustes no sistema.
Aí vem a relevância da lei, porque ela vai me ajudar a identificar onde estão esses gargalos e a partir daí a locação de recursos pode ser melhor dirigida para ocupar essas brechas que hoje nós temos, aponta o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica Evânius Wiermann.

Seu Jaime tem suspeita de câncer na próstata e está há um ano na fila aguardando uma biópsia. Se tivesse feito antes melhor era, mas pelo menos se agora se acontecer fazer, Deus abençoe que ainda dá tempo, diz o aposentado Jaime Alves de Souza.

Globo

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