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Obesidade eleva risco de câncer em mulheres, revela estudo

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16/07/15

Uma pesquisa da organização britânica Cancer Research UK sugere que a obesidade aumenta em até 40% as chances de mulheres desenvolverem sete tipos de câncer. Segundo o estudo, o problema pode aumentar o risco de câncer de intestino, câncer de mama depois da menopausa, de vesícula biliar, rins, pâncreas, útero e câncer de esôfago.

Os pesquisadores avaliaram na pesquisa que a obesidade pode aumentar o risco de desenvolver um câncer de muitas formas. Uma possibilidade é que a doença esteja ligada à produção de hormônios em células de gordura, especialmente o estrogênio. A pesquisa analisou um grupo de mil mulheres obesas e descobriu que, neste grupo, 274 tinham maior tendência a desenvolver câncer ao longo de sua vida.

"Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso", observa o médico Bruno Mota, titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.

Segundo ele, um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente: "Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes", pontua.

O cirurgião confirmou a veracidade da pesquisa e disse que mulheres com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, hipertensão arterial, alguns tipos de câncer; colesterol, entre outras doenças.

Bruno Mota explica ainda que mulheres obesas apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida. Mas elas podem optar por fazer a cirurgia para a redução de estômago.

"A cirurgia é por vídeo e a recuperação é rápida; só a dieta é que no começo é líquida e depois passa a ser pastosa; o paciente tem que seguir à risca as recomendações médicas e sempre orientamos atividades físicas, associada a controle nutricional e psicólogo, endocrinologista: é o que chamamos de ter a obrigatoriedade de uma equipe multidisciplinar", argumenta.

Jornalista relata que teve câncer de pele e de garganta

A jornalista Rosa Feijó conta que estava com 106 quilos, alguns problemas de saúde optou pela cirurgia bariátrica por recomendação médica e que depois do procedimento melhorou sua qualidade de vida.

?Tem nove anos que fiz a cirurgia porque tinha problema de pressão alta, tendência a ter diabetes; estava com 106 quilos e problemas de obesidade na família. Tenho uma irmã que também fez: ela tinha 130kg e faz dez anos que operou; só que as taxas dela eram normais?, observa.

Rosa Feijó observa, porém, que apesar de ter irmãos e parentes obesos, seus pais não são. ?Meus pais não são obesos; eu tive dois tipos de câncer: de pele e um na garganta, mas descobri em tempo e estou curada?, observa.

A jornalista conta que tem irmãos com tendência e primos e tios diabéticos. ?Fiz a cirurgia depois que minha irmã fez e conversando com o médico, me animei a fazer. Acredito que a obesidade gera muitas doenças, mas se eu te falar da minha vida do que tive e tenho vai gerar um livro contraditório?, diz ela sorrindo.

Rosa Feijó complementa que fez redução de estômago um ano depois que teve o câncer na garganta e glândula salivar: ?Depois tive anemia profunda e fiquei magra demais; perdi dente, cabelos e tive outros problemas; hoje implantei os dentes e fiz tratamentos?, explica.

Atualmente ela conta que está com mais de 70 quilos, porque não fez plástica e está fazendo tratamento por conta da anemia que a atacou novamente, ?tomando ferrentina; também tomo complexo vitamínico a vida toda; mas não estou, sou gorda?, explica.

Mulheres dizem que cirurgia melhorou a qualidade de vida

O excesso de peso corporal, principalmente nas mulheres é um grande problema. Ingrid Correia do Amaral, 33 anos, conta que estava com 103 quilos e apresentava vários problemas de saúde.

?Ia colocar o balão, mas o médico não quis fazer e indicou a cirurgia bariátrica por conta dos sintomas que eu apresentava?, destaca.

Ela comenta que tinha hipertensão; Esteatose hepática (gordura no fígado); apneia do sono, risco de trombose e embolia: ?Aí resolvi fazer o procedimento e não me arrependo; se tivesse que passar por tudo de novo eu passaria. São muitas as mudanças no corpo da gente, é uma nova roupagem e eu não abro não da psicóloga?, destaca.

Ingrid hoje pesa 48 quilos. ?Antes eu usava roupa tamanho 48 e 50 e hoje uso roupa da sessão infantil. Faço acompanhamento médico, com nutricionista e sigo à risca as recomendações, pois minha saúde estava comprometida e hoje os resultados dos exames são satisfatórios e eu não tenho mais os problemas que apresentava: saúde não tem preço?, pontua.

Juliana Campos Correia fez cirurgia de redução de estômago há sete meses, quando estava pesando 120 quilos (Foto: Arquivo pessoal)

A psicóloga Juliana Campos Correia tem 29 anos e estava pesando 120 quilos, com problemas hormonais; Esteatose hepática (da mesma forma que Ingrid do Amaral) e quando foi ao médico ele recomendou a cirurgia.

Juliana Campos conta que o especialista explicou que poderiam aparecer mais doenças e que o fígado dela estava com se tivesse tido hepatite, mas sem o vírus. ?Operei no dia 1º de dezembro do ano passado, tem sete meses que fiz a cirurgia para redução de estômago, por conta desses problemas de saúde e estou me sentindo muito bem e feliz?, destaca.

Ela pontua que atualmente já está pesando 89,3 quilos e que também segue a dieta prescrita pelo médico. ?Tenho tido acompanhamento da nutricionista e da psicóloga e agora não me canso com facilidade; o calor que eu sentia ao fazer qualquer movimento diminuiu muito?, explica.

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